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Flávio Rochaa iniciou sua carreira em 1989, na cidade de Tuparetama, Pernambuco, Brasil. Ali, atuou ao lado de Helena Teonila no que foi seu primeiro filme: um curta metragem intitulado “Escarra Nessa Boca Que Te Beija”, produção independente com direção e roteiro de Tarcio Oliveira.

 

No ano seguinte, 1991, em Recife, Flávio fez uma pequena participação como ator na peça “Fogos de Artifício”, na qual foi também assistente de direção e produção. O diretor foi José Pimentel  e produtor foi Ronildo Maia Leite.

 

Em 1992, atuou na peça “Bandeira, Estrela da Vida Inteira”, adaptação dos poemas de Manuel Bandeira para o teatro, realizada pelo Grupo de Poesia Falada liderado pelo poeta José Mário Rodrigues e pelo professor Roberto Pimentel. A montagem foi dirigida por Carlos Varela. Neste mesmo ano foi aprovado no vestibular para Jornalismo.

 

Dois anos depois, em 1994, enquanto cursava faculdade, atuou no curta “Novela Vaga”, uma produção independente roteirizada e dirigida por Paulo Ricardo.

 

De fevereiro a junho de 1996 foi monitor da disciplina de Cinema Brasileiro no curso de Jornalismo da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco) sob a orientação do Professor Doutor Paulo Carneiro da Cunha, titular da disciplina. 

 

Em 1997, Flávio se formou em Jornalismo pela Universidade Federal de Pernambuco e passou no concurso para professor da disciplina de Fotografia do CEFET (Centro Federal de Educação Tecnológica) de Recife. No entanto, já em contato com o teatro e com o cinema, pediu demissão e seguiu na carreira de ator e diretor.

 

1998 a 2002

Mudou-se para São Paulo em 1998 e fez seu primeiro trabalho profissional no Teatro Oficina, como ator e assistente de direção na peça “Cacilda!”, cuja direção foi de Zé Celso Martinez Corrêa. No mesmo ano atuou no vídeo filme “Cobra Norato”, adaptação do poema de Raul Bopp,  para a TV Cultura, com direção de Ernesto Hipólito.

 

No ano seguinte, 1999, atuou em “Boca de Ouro”, de Nelson Rodrigues, em mais uma montagem do Teatro Oficina.

 

Em 2000, Flávio atuou em “Rei Lear”, de William Shakespeare, peça produzida pela Raul Cortez Produções Artísticas e dirigida pelo anglo-brasileiro Ron Daniels, que na época era membro do grupo de diretores permanentes do Royal Shakespeare.

 

De volta ao trabalho com Zé Celso, em 2001, foi assistente de direção na montagem de “Esperando Godot”, de Samuel Beckett, produzida pela Dueto Produções, no Rio de Janeiro. No mesmo ano atuou nas peças “Hamlet”, de William Shakespeare,  em “Bacantes”, de Eurípedes, e em "Taniko: o Rito do Vale", adaptação da peça "Aquele que Diz Sim, Aquele que diz Não" de Bertolt Brecht, todos no Festival Teatro Oficina.

 

2002 a 2006

Entre 2002 e 2003 roteirizou para o teatro, juntamente com Zé Celso Martinez Corrêa e Tommy Pietra, o clássico "Os Sertões" de Euclides da Cunha, vindo em seguida também a atuar no espetáculo.

 

No primeiro semestre de 2004 dirigiu a leitura dramática da peça "Jesus Homem", de Plínio Marcos, no teatro Plínio Marcos, em São Paulo. A leitura foi produzida por Clayton Marques.

 

Entre os anos de 2004 e 2005 atuou na montagem “Arena Conta Danton”, pela Cia Livre de Teatro, direção de Cibele Forjaz, na ocupação do Teatro de Arena Eugênio Kusnet. O texto foi uma adaptação de Fernando Bonassi sobre o original de Georg Büchner. Em paralelo à montagem da peça atuou também nas leituras dramáticas de todo o repertório que fora montado nos primeiros anos do Teatro de Arena.

 

No ano de 2004, atuou no curta metragem “Olhos Azuis Cabelos Pretos”, produção independente, roteirizada e dirigida por Tomáz Rezende.

 

Outro curta metragem em que atuou foi "Ocre", em 2005, de Teodoro Poppovic, também uma produção independente.

 

Em 2006, atuou na peça “Timão de Atenas”, de William Shakespeare, pela Companhia de Teatro Promíscuo, sob a direção de Élcio Nogueira e protagonizada por Renato Borghi. 

 

2007 a 2010

Em 2007 fez sua marcante estréia na televisão, com a minissérie "A Pedra do Reino" , adaptação do romance de Ariano Suassuna feita por Luiz Fernando Carvalho, Luís Alberto de Abreu e Braulio Tavares. Na minissérie, interpretou o personagem Lino Pedra Verde, um repentista visionário amigo do protagonista Quaderna. Este papel abriu muitas portas para o ator e foi um ponto de virada na sua carreira. Sob a direção de Luiz Fernando, a obra foi uma coprodução da Rede Globo com a Academia de Filmes, e apresentou uma linguagem nova para a televisão brasileira.

 

No mesmo ano atuou no curta-metragem “Edson Carlos Pingüim”, produção, direção e roteiro de Dário de Souza. No teatro, atuou na montagem de Gabriel Catellani para o clássico de Victor Hugo, “Os Miseráveis”. 

 

Ainda em 2007, atuou no monólogo "Zaratustra”, que o próprio ator adaptou  da obra de Friedrich Nietzsche e que foi dirigido por Pascoal da Conceição. 

 

Em 2008, foi assistente de direção de Zé Celso Martinez Corrêa na adaptação da peça "Bandidos", de Johann Christoph Friedrich Von Schiller. 

 

No ano de 2009 atuou na peça “O Banquete”, de Platão, mais uma vez pelo Teatro Oficina sob direção de Zé Celso Martinez Corrêa. Interpretou o personagem Alcebíades, general grego que protagoniza o último ato da peça. Flávio diz que este foi um dos melhores personagens que fez no teatro.

 

Em seguida, ainda em 2009, atuou pela primeira vez em um longa-metragem com um personagem protagonista: o Coronel Venâncio no filme "Besouro”, uma produção da Mixer, cujo diretor foi João Daniel Tikomiroff. 

 

2009 foi também o ano em que Flávio começou a realizar o seu trabalho de diretor e roteirista de cinema. Roteirizou e dirigiu seu primeiro filme: o curta metragem “Tempo de Morfina”, uma produção do Studio Fátima Toledo. 

 

No ano seguinte, 2010,  dirigiu dois filmes: o curta metragem “Clube do Medo” e o média metragem “O Último Fim de Semana”, ambos produzidos pelo Studio Fátima Toledo.

 

2010 foi também o ano em que o ator recebeu a indicação ao "Prêmio FIESP de Cinema" como "Melhor Ator Coadjuvante" por sua interpretação do Coronel Venâncio no filme "Besouro".

 

2011 a 2014

Em 2011, Flávio  roteirizou e dirigiu o curta-metragem “Parabéns”, e também dirigiu o longa-metragem “Exílio na Rua da Memória”, uma produção experimental de guerrilha. Foram mais duas produções realizadas no Studio Fátima Toledo.

 

Durante este período de trabalho com direção e roteiro no Studio Fátima Toledo, Flávio também foi professor de interpretação para cinema e TV. 

 

Nos anos de 2009, 2010, 2011, fez workshops de interpretação no Curta Santos, Festival de Curtas Metragens de Santos e Baixada Santista. Ainda em 2011, fez workshop no Cine Votorantim. 

 

Como ator, no mesmo ano de 2011, interpretou o personagem Lucas, protagonista do longa-metragem “Tríade”, de Amílcar Claro. Na sequência, fez uma participação em “Aos Ventos Que Virão”, longa-metragem de Hermano Pena.

 

2012 lhe traria um de seus mais populares personagens na televisão, o Tutuca, vilão da minissérie “Suburbia”, produção da Rede Globo, de autoria de Luiz Fernando Carvalho e Paulo Lins, e direção de Luiz Fernando Carvalho. Em 2013, por este trabalho na minissérie, recebeu uma indicação ao "Prêmio Contigo! de Televisão" na categoria Melhor Ator Revelação.

 

Dando sequência à parceria com Luiz Fernando Carvalho, em 2013, na Rede Globo, atuou no telefilme “Alexandre e Outros Heróis”, onde interpretou o personagem Gaudêncio. A produção foi uma adaptação da obra de Graciliano Ramos feita por Luís Alberto de Abreu e Luiz Fernando Carvalho. A direção foi de Luiz Fernando.

 

2015 a 2019

Em 2015, fez uma participação na novela "Babilônia", na Rede Globo, de autoria de Gilberto Braga e direção de Denis Carvalho. 

 

Em 2016, interpretou o personagem Edenilson na novela “Velho Chico”, de autoria de Benedito Rui Barbosa, produção da Rede Globo. Novamente  sob direção de Luiz Fernando Carvalho.

 

Entre 2016 e 2017, voltou ao teatro interpretando o personagem Joker na peça “Por Isso Fui Embora”, de Juliana Frank, dirigida por Régis Faria.

 

Em 2017, Flávio fez participações nas novelas: “A Força do Querer”, como o truculento Elson, dirigida por Pedro Vasconcelos e escrita por Glória Perez; interpretou o Representante de Pernambuco em “Novo Mundo”, dirigida por Vinícius Coimbra e escrita por Thereza Falcão e Alessandro Marson. Fez ainda uma aparição em "Rock Story”, dirigida por Denis Carvalho, escrita por  Maria Helena Nascimento sob supervisão de Ricardo Linhares. Todas na Rede Globo.

 

Em 2018 atuou no espetáculo “Isaura Garcia, O Musical”, escrito por Júlio Fischer e dirigido por Jackeline Lourance e Kleber Toledo.

 

Em junho de 2019 interpretou o vilão Nelson na primeira temporada da série “Aruanas”, da Rede Globo/Globoplay, em co-produção com a Maria Farinha Filmes. Uma obra de Estela Renner e Marcos Nisti, dirigida por Carlos Manga Jr. e Estela Renner. A série teve repercussão mundial por conta da relevância da sua temática.

 

Também em junho de 2019 dirigiu a leitura dramática da peça "O Auto da Compadecida", de Ariano Suassuna, que foi produzida por Wescley Di Luna.

 

Ainda em 2019 no mês de julho, fez uma participação na segunda temporada da série "Carcereiros", da Rede Globo, com o personagem Heitor. A série é uma criação de Marçal Aquino, Fernando Bonassi, Dennison Ramalho e  a direção é de José Eduardo Belmonte.

2020 - atualmente

Em 2020, Flávio filmou o teatrofilme ''Medeia Por Consuelo de Castro'', interpretando Jasão. No ano seguinte, ele interpretou Trigórin em outro teatrofilme, desta vez ''Gaivota''. Ambas são produções da Cia. BR116, com direção de Bete Coelho e Gabriel Fernandes.

 

 

 

 

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